Portugal não é um país pequeno. Contar o “império” na pós-colonialidade – Comparatistas – english version

Portugal não é um país pequeno. Contar o “império” na pós-colonialidade

Editor: Manuela Ribeiro Sanches
Publisher: Cotovia
Year
: 2006


Synopsis

The studies we present here were thought during a research project – that this work concludes, with the generic designation “Delocalize Europe”, title of the book published before this one – which had a double objective. On the one hand, the dissemination of key texts that highlight the post-colonial turn in various disciplines and the way in which that turn questioned the borders of these disciplines. On the other hand, an attempt of translating these key texts into precise contexts, highlighting the need to consider the transformations, the limits or the potential of the travels of theory (Said 2005).

In this publication, the purpose was to verify the potential to apply theories from other spaces and contexts, as well as to gather products of diverse disciplinary and interdisciplinary origins that, on one hand, allow a reciprocal illumination – given its contextualization outside the areas of expertise –, and, at the same time, to gather proposals that, more or less explicitly, contain affiliations or complementary perspectives to the post-colonial orientation of the first volume. The post-colonial perspective is not, in any way, that which more or less consensually as been designated as post-colonial studies in the Anglophone space: instead, it also contains products developed in complementary areas which are decisive to its renovation.

This book therefore proposes an interdisciplinary re-articulation with contributions from various origins, including anthropological studies, literary studies, artistic studies, historiography and others, situating the debate in a zone of transdisciplinary confluence. It is therefore a collective effort to think the post-colonial condition, from a specific place in a specific time, taking into account the proposals from that which has been defined in the Anglo-American space as the post-colonial turn. This diversity makes this juxtaposition even more meaningful, allowing foreseeing zones of contiguity and distinctions that make the act of collecting and organizing them even more stimulating.   

CONTENTS

  • Introdução, Manuela Ribeiro Sanches
  • Mapa “Portugal não é um país pequeno”
  • Agradecimentos

I – Contar o império: literatura, antropologia e identidade nacional

  1. “O espaço colonial e sua paginação em branco na cartografia ficcional de Eça de Queiroz”, Laura Cavalcante Padilha
  2. “As ruínas da casa portuguesa em Os Cus de Judas e em O Esplendor de Portugal, de António Lobo Antunes, Margarida Calafate Ribeiro
  3. “O império escondido: camponeses, construção da nação e império na antropologia portuguesa” (tradução de João Catarino revista por João Leal), João Leal

II – Histórias do Império: o papel da antropologia

  1. “Colonialidade equívoca: Fonseca Cardoso e as origens da antropologia colonial portuguesa”, Ricardo Roque
  2. “Ossos do ofício: antropometria e etnografia no norte do Moçambique (1916-1917)”, Leonor Pires Martins
  3. “Invertendo a bossa do camelo. Jorge Dias, a sua mulher, o seu intérprete e eu” (Tradução de Teresa Ribeiro Queiroz), Harry G. West

III – Outras histórias

  1. “Movimentações globais das colheitas desde a ‘era das descobertas’ e transformações das culturas gastronómicas” (Tradução de Teresa Ribeiro Queiroz), Akhil Gupta (Stanford University)
  2. “Contras as teorias simplificadoras. O ‘canibalismo’ na antropologia e história de Angola” (Tradução de Marina Santos), Beatrix Heintze
  3. “Goa em 1942: A retórica do império e as ambiguidades do nacionalismo”, Cristina Bastos
  4. “Anti-colonialismo na pós-colônia: Kaká Werá Jecupé ou a literatura indígena da megalópolis”, Lúcia Sá

IV – Depois do Império: Portugal em que ‘Europa’?

  1. “O fim da Europa. Onde a nação acaba e o império começa”, Fernando Clara
  2. “Estranhos em permanência: a negociação da identidade portuguesa na pós-colonialidade”, Inocência Mata
  3. “Pós-colonialismo nas artes visuais, ou talvez não”, José António B. Fernandes Dias
  4. “‘Apontamentos’ para conceptualizar uma Europa pós-colonial”, Paulo de Medeiros

V – Comentário, Miguel Vale de Almeida

Imagens
Bibliografia
Colaboradores

This work is financed by national funds through the FCT - Foundation for Science and Technology, I.P., within the scope of the project UIDB/00509/2020 and UIDP/00509/2020.
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